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quinta-feira, 7 de julho de 2011

PARA REFLETIR

Para aqueles que viajam sempre, seja a trabalho ou lazer, gostando ou não, deixo um pensamento de Amyr Klink muito interessante. Na minha opinião, ele conseguiu traduzir a importância das viagens na vida de uma pessoa.

 "Um homem precisa viajar. Por sua conta, com seus olhos, não só por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seu coração e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Precisa se afastar, para saber quão valiosos são aqueles que ficaram para trás. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece, para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como ele é; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir e VER".

Amyr Klink


Entardecer no cais de Conceição da Barra


Desde criança, meu sonho era conhecer o mundo. Inicialmente, acho que era só curiosidade. Porque eu sabia que o mundo tinha coisas muito melhores do que aquelas que eu estava acostumado a ver no meu dia a dia, numa cidade do interior do Espírito Santo. Não que lá fosse ruim. Como eu disse, no início era curiosidade. Mais tarde, percebi que poderia crescer culturalmente e como pessoa, aproveitando o melhor de cada lugar, além de ver as viagens como o momento em que eu paro tudo e me distancio da minha rotina, como uma pausa para viver. Meus pais têm uma influência muito grande nesse meu gosto por viajar. Afinal, antes de eu sair de casa nós viajamos muito juntos. Com eles eu conheci grande parte do Brasil e hoje eles continuam viajando juntos pelo Brasil, numa "enésima" lua de mel.
Nas nossas viagens - lembro como se fosse hoje - minha mãe interrompendo alguma discussão entre eu e meu irmão no banco de trás do carro, para mostrar algo bonito na estrada, enquanto meu pai dirigia. Parecia só uma tentativa de manter a paz em família, mas esse gesto criou em nós o gosto pelos caminhos, pelas coisas boas que encontramos nos diversos pontos que uma viagem pode ter. Isso é o que norteia minhas viagens. Visitar os pontos conhecidos e aqueles que os locais costumam ir. Parar para conversar com algum cidadão, que poderá dar todas as dicas que você precisa da cidade, além de contar aquela história que só quem mora lá sabe. Ir ao supermercado, para entender melhor os hábitos das pessoas daquela cidade. Coisas simples, mas que me ajudam a conhecer a cultura dos lugares por onde passei e voltar contando histórias como se tivesse morado lá por um tempo. Fica a dica. Ótimo dia a todos!!

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